Sempre me perguntam de onde vem minhas ideias, os personagens. Não faço ideia. Muitas das minhas ideias vêm de meus sonhos. Gosto disso, porque sei que são fabricadas pelo meu inconsciente e posso confiar nelas. Mas meu cérebro é muito exigente e faminto, não posso deixa-lo ocioso, ele precisa de constante motivação. Livro, filmes, série. Isso o mantem aquecido e repleto de ideias. E todas originais. Mesmo porque escritor que não lê é um escritor menor.

As ideias também podem aparecer do nada e de olhos bem abertos, como sopros das divindades inspiradoras, as musas. E explodem em nossas mentes criativas como imagens e se encaixam exatamente como precisamos. Eu gosto de ver isso como um processo quase magico. Pois estamos lidando com a massa que move os sonhos, a fantasia.

Escrever ideias, é simplesmente maravilhoso, você está criando a partir do invisível.

Claro, existem outras maneiras de controlar as ideias. Conheço escritores que tiveram a primeira ideia sobre o manuscrito e planejaram todo o livro com base nisso, sem ter outra ideia. Porque isso varia muito.

Eu os tenho o tempo todo. Faço o planejamento, tenho ideia para onde vou, mas a jornada está repleta de novos insights e é isso que me motiva a continuar. Porque se eu souber de tudo fico com preguiça de escrever, é como ver um filme que você já viu. Chato. Gosto de escrever porque me divirto no processo.

O que sei é que está tudo lá, armazenado em algum lugar de meu subconsciente e ele vai desenrolando diante de meus olhos. E eu amo isso. Então não questiono.

O melhor é relaxar e curtir a viajem.

 

Beijos Mordidos!

 

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