No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros são as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair.
Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown.
A Menina Mais Fria de Coldtown, da aclamada Holly Black, é uma história única sobre fúria e vingança, culpa e horror, amor e ódio.

No mundo das Coldtown, o vampirismo é uma doença e não existe cura, se você for mordido, arranhado, só lhe resta um caminho, seguir para Coldtown. Os Coldtowns são os lugares para onde os vampiros são levados e esquecidos. Assim quem entra não sai nunca mais.

Os sintomas da Infecção aparecem em 48 horas. Dentre eles, pele pálida, fria, caninos, sede de sangue e uma quase insanidade, que te faz matar para conseguir saciar a sede.

Existe um meio de se livrar da infecção, mas ele é doloroso, quase enlouquecedor, ficar 88 dias em isolamento sem consumir sangue. Ou você morre, ou continua mortal.

Esse é o mundo onde Tana vive, o vampirismo existe e é controlado pelo governo, que teme uma infestação. Tana quando mais jovem, viu sua mãe contaminada, enlouquecida pela sede de sangue, ser assassinada pelo próprio pai. Era ela ou sua mãe.

Tana jamais desejou ser uma vampira, mas após uma noitada na casa de um amigo, ela acordar dentro de uma banheira e encontrar todos os seus amigos mortos. Os únicos sobreviventes são ela, seu ex-namorado, Aiden, que foi infectado, e um vampiro chamado Graviel. Todo o resto estão mortos.

Durante a fuga Tana é ferida por um vampiro e pode estar infectada, Aidan foi mordido, Gavriel é vampiro, daí tem início uma jornada até a Coldtown mais próxima.

Sobre as Coldtowns são lugares sem lei, ou melhor, a lei, é do mais antigo vampiro. Muitos mortais querem ser transformados, serem imortais, mas acabam servindo de alimento para os vampiros.

A jornada toda é cheia de reviravoltas, mas também de momentos tensos e até um pouco lentos. Os flashbacks contam parte da história de Tana e Graviel, o vampiro. Ele é charmoso, bonito e por um motivo desconhecido protege Tana. No meio do caminho eles cruzam com dois jovens irmãos gêmeos, vlogueiros que estão contando ao vivo e em cores sua jornada para a Coldtown, eles querem ser vampiros.

 

A notícia do massacre está por toda internet e nos noticiários, eles sabem que apenas três pessoas sobreviveram, mas ninguém sabe onde encontrá-los.

 

Do lado de dentro dos muros Tana, Aiden e Gaviel seguem rumos distintos, mas no fim voltam a se reunir, após terem enfrentado provas bastante difíceis, não sei se gostei do final, mas acho que foi o melhor dadas as circunstâncias. O vampirismo é tratado de forma crua, sem glamour, apenas, sangue, morte, violência e sede.

 

A leitura do livro é fácil, mas rica em detalhes. Gostei bastante de conhecer o passado de Gaviel, de como ele lidou com seus inimigos.

Minha nota? Quatro beijos mordidos!

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