Manji (Takuya Kimura) é um samurai altamente qualificado que foi torna-se amaldiçoado com a imortalidade após uma lendária batalha. Assombrado pelo brutal assassinato de sua irmã, o guerreiro sabe que só o combate ao mal recuperará sua alma. Por isso, ele decide ajudar uma jovem ousada que está movida pelo ódio e pela sede de vingança depois da morte de seus pais em um crime brutal.

Gosto muito de filmes, séries, orientais sejam coreanos, japoneses ou chineses. Eles têm um modo único de ver o mundo e expressá-lo em imagens.  Desde criança ia ao cinema ver filmes de luta, nos tempos de Bruce Lee. Espadas e pedaços de mãos e braços voando pelo ar, eram comuns. Então me acostumei ao gênero. Quando esbarrei com o filme Blade of the Immortal(Mugen no jûnin), eu sabia o que ia ver.

O filme é do diretor nipônico Takashi Miike. Pesquisei um pouco sobre os trabalhos de direto e descobri que ele tem um estilo bem parecido com o de Quentin Tarantino. Seus filmes têm violência, sexo, sadismo, e sangue. Não sou muito fresca para ver tais temas, tenho o estomago forte. O filme traz Takuya Kimura que já conhecia de outras produções. No filme ele é Manji, um samurai, que teve a irmã assassinada, e se torna imortal após uma longa e sangrenta batalha com os assassinos. Graças a isso ganhou o apelido de “O Matador dos Cem”, sim ele matou cem homens. A luta é extremamente bem coreografada, e detalhe, toda em preto e branco para nos poupar do choque sangrento. Imortal, amargurado e solitário Manji vive sozinho, até que Rin, Hana Sugisaki, o procura para contratar seus serviços de assassino. Ela busca vingança contra um grupo de guerreiros que assassinaram seu pai e estupraram e sequestraram sua mãe.

O grupo comandado pelo Mestre Anotsu, Sota Fukusi, está determinado a destruir os dojos, e suas técnicas de combate e armas.

Manji reluta em ajudar a jovem Rin, mas vê nela muito de sua irmã assassinada, como também sua coragem. Logo se torna seu guarda costas, o que nos faz ver alguns de seus poderes imortais.

Daí em diante o filme se desenrola em sequencias de combates muito interessantes contra os capangas de Anotsu. As lutas são elegantes, mas diferentes das que vemos em filmes do gênero, isso se deve a luta dos dojos, pois para os samurais a espada é a única arma aceita. Outra querem introduzir machados e similares o que vai contra o estilo dos dojos. É para que gosta mesmo de lutas desse gênero.

A batalha final é singular, impossível, mas real. Li alguns textos antigos sobre samurais que derrotarem cinquenta, quarenta homens. Nesse filme pude ver como tal coisa era realmente possível. Assustador a quantidade de homens que morrem, uma sangueira desatada.

Não espere aquele tempo padrão dos filmes de ação americanos. Esse filme é uma obra longa e isso não agrada a todos. É baseado numa série de mangás homônima criada por Hiroaki Samura.

Gostei e recomendo aos fãs do gênero, se tem estomago fraco para lutas, lâminas e membros decepados não assista. Minha nota? Quatro beijos mordidos!

Trailer – Blade of the Immortal

 

 

 

 

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