Restos Humanos, #Elizabeth Haynes- #Leituras Junho 1

 

Você conhece bem seus vizinhos? Saberia dizer se eles estão vivos ou mortos?

Ao encontrar por acaso o corpo de uma vizinha em avançado estado de decomposição, Annabel Hayer, que trabalha com análise de informações para a polícia, fica horrorizada ao pensar que ninguém — e isso inclui ela mesma — sentiu falta daquela mulher. De volta ao trabalho, ela vasculha os arquivos policiais e encontra dados que mostram um aumento significativo de casos como aquele nos últimos meses em sua cidade. Conforme aprofunda a investigação, Annabel parece cada vez mais convencida de estar no rastro de um assassino, e é obrigada a enfrentar os próprios demônios e a própria fragilidade. Será que alguém perceberia se ela simplesmente desaparecesse? Um thriller psicológico extremamente perturbador, Restos humanos fala de nossos medos mais obscuros, mostrando como somos vulneráveis — e a facilidade com que vidas podem ser destruídas quando não há ninguém que se importe com elas.

Primeiro livro que leio da autora, posso dizer que gostei e ao mesmo tempo não. Vou explicar enquanto falo sobre a história do livro.

Tudo começa quando uma agente da polícia, Annabel Hayer, ela é analista criminal e encontra o cadáver de uma vizinha. Ela tem quarenta anos e vive só com sua gata voluntariosa, na verdade, a gata a levou ao corpo.

O mais assustador é que o corpo estava em adiantado estado de decomposição. Nos dias de hoje ninguém se mete na vida dos vizinhos. Alguém pode morrer e ninguém vai notar. Claro, somente o cheiro pode denunciar algo assim. Mas nesse caso não ocorreu. Essa é uma realidade comum nos dias de hoje em grandes cidades.

A situação toda a choca. A mulher morreu sozinha, um fim comum para pessoas solitárias. Mas esse tipo de morte é extremamente inquietante, afinal, ela lida com indicie de criminalidade de todos os tipos.

Annabel Hayer tem uma mãe enferma que visita todos os dias. Seu trabalho como analista criminal a coloca diante de todo os tipos de mortes que ocorrem na cidade. A maioria violentas. Não algo tão silencioso e cruel. Ao investigar mais profundamente descobre que existem mais casos como aquele, e num curto espaço de tempo. Essas mortes que aparentemente eram naturais são assassinatos.

A investigação leva Annabel a se perguntar qual será o seu fim, visto que vive como qualquer uma das vítimas. Sua vizinha era visitada por um homem chamado Graham, quem ela acreditava ser seu marido. O que se prova diferente.

Para pôr mais pressão na história, a mãe de Annabel morre, daí em diante ela fica completamente obcecada em descobrir mais sobre sua vizinha, Shelley. Nesse meio tempo mais dois corpos são encontrados.

A narrativa de cada capítulo feita por Annabel nos faz conhecer ela e as vítimas do assassino isso através dos jornais, dos depoimentos dos já falecidos, sim, os mortos. E o que os levou a sua morte.

O caminho que a autora fez para contar a história é interessante, mas achei em dados momentos lentos e confesso que me entediou. Os métodos do serial Killer foram para mim um tanto quanto fracos. Poxa convencer alguém a morrer. Claro todas as vítimas estavam extremamente fragilizadas, mas achei demais.

É sem dúvida um assassino esquisito. Mas profundamente doente, perverso, não o achei fascinante, na verdade é pobre em sua loucura.

Só mais um exemplo de até onde um humano pode chegar para satisfazer seus instintos doentios.

Minha nota? Três beijos mordidos!

Publicado por Nazareth Fonseca

Nazareth Fonseca é escritora e jornalista e já conta com dez livros publicados, entre eles a série Alma e Sangue. Aficionada em filmes, séries e livros gosta de escrever sobre tudo que lê e assiste.

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