O Boneco de Neve – Filme – Julho

Oslo, Noruega. Harry Hole (Michael Fassbender) é um policial reconhecido pelos casos resolvidos no passado, mas que sofre com problemas de alcoolismo. Após encontrar por acaso com a agente novata Katrine Braft (Rebecca Ferguson), ele passa a investigar o desaparecimento de uma série de mulheres. A peculiaridade é que o responsável enviou ao próprio Harry um cartão enigmático, com a imagem de um boneco de neve, que está sempre presente nos locais onde as vítimas são atacadas. (Não recomendado para menores de 16 anos).

 

O filme é baseado num dos livros da série do escritor Jo Nesbø, um best-seller, de mesmo nome. Que tem como personagem principal o detetive Harry Hole. O filme foi comparado pelo jornal The Guardian, pouca coisa não, penico cheio com filme, o Silêncio dos Inocentes‘.

Ainda não tinha lido o livro por puro desconhecimento, o primeiro que li do autor foi o livro, O Morcego, um bom triller, mas um tanto confuso, nada comparado com O Boneco de Neve, que me prendeu do começo ao fim.

O filme tem uma atmosfera tensa, e da leves pinceladas na vida do nosso personagem principal o Harry Hole, um policial com problemas com álcool. Uma vida enrolada com sua ex-namorada e seu filho.

Logo na primeira cena vemos uma cena de violência doméstica seguida por um suicídio.

O filme avança com os desaparecimentos das mulheres de forma a deixa você sempre esperando o aparecimento do corpo. Então se segura na cadeira e espere a tenção só vai crescer. O serial Killer desse filme/livro é do tipo paciente e cheio de melindres assustadores. Quando ele resolve devolver o que pegou é aos pedaços, numa montagem grotesca como se fosse um desenho infantil. O clima sempre gelado da Oslo, Noruega te deixa meio impressionado, gelado. E o boneco de neve que ele usa para marcar as vítimas é bem sinistro.

Harry Hole entra na investigação com a policial novata (Rebecca Fergunson, mas muito perspicaz e que guarda muitos segredos. Ela investiga um crime que ocorreu anos atrás. Que acredita ter conexão com os crimes atuais. E talvez realizados pelo mesmo assassino.

As vítimas sempre desaparecem quando ocorre uma nevasca. O requinte de maldade e frieza doentia do assassino vai se mostrando ao longo do filme. Esforcei-me bastante para descobrir quem era o assassino já adulto, pois fica claro, que ele é o menino que aparece na primeira cena do filme. No entanto, fui vencida e surpreendida pela revelação.

O filme recebeu críticas bastante cruéis, mas eu lhe digo, eles apenas não estavam querendo aceitar a forma que o diretor resolveu mostrar o universo criado pelo autor.

É um bom filme, e chega a assustar, dar frio na barriga. As cenas finais são de tensão e você vai torcer mesmo pelo Harry Hole.

Minha nota? Cinco beijos mordidos!

 

 

 

Publicado por Nazareth Fonseca

Nazareth Fonseca é escritora e jornalista e já conta com dez livros publicados, entre eles a série Alma e Sangue. Aficionada em filmes, séries e livros gosta de escrever sobre tudo que lê e assiste.

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